Edu Ribeiro, fale um pouco do início de sua carreira e como foi a sua primeira apresentação: Edu Ribeiro: O início da minha carreira? Faz tanto tempo... (risos). Eu tinha 16 anos, foi com um grupo de rap de uns amigos meus, o Legítima Defesa (que hoje não existe mais), abrindo o show dos Racionais MC’s, no velódromo da USP. Esse foi o início de tudo: depois entrei para um outro grupo de rap (M.R.N.), onde tocava com o DJ Cia (hoje no RZO).Mas somos amigos até hoje. Tanto que ele participa do meu próximo disco.
Fale sobre sua infância, sua família e seu amor pela música: Edu Ribeiro: Minha infância foi tranqüila. Mesmo morando na periferia, no começo. Depois mudando para um lugar um pouco melhor e indo morar na Bahia mais tarde, passei algumas dificuldades, mas no geral foi tranqüila. Quanto à música, cresci ouvindo música, meus pais se conheceram num baile, minha casa estava sempre cheia de gente ouvindo e falando de música. Mais especificamente sobre samba, mas também ouviam samba-rock, jazz, bossa nova, MPB...
O Reggae realmente faz parte de sua vida? Você se encontrou profissionalmente? Edu Ribeiro: As pessoas que me conhecem, sabem que eu sempre quis minha banda de reggae, desde que me desliguei do rap. O meu projeto de reggae tinha sido somente adiado (pois eu já tinha começado uma banda, em 1998), e não cancelado. O reggae é minha vida, jamais poderia cancelar isso. Logo, ao voltar para o reggae, eu me reencontrei como ritmo e com meus amigos, que diziam: "cara, por onde você andou?"
Qual foi o principal motivo da sua saída da banda ? Edu Ribeiro: Eu queria uma coisa para mim e para a banda, que era diferente do que os outros integrantes queriam para si e para a banda. Então, decidi sair.
Como você acha que o público reagiu, com a sua saída do Circuladô? O que você acha que se passou na cabeça do público? Edu Ribeiro: Pelo que eu sei, alguns ficaram chocados, outros tristes e outros sem entender. Devem ter ficado com uma interrogação na mente: o que será que aconteceu.
Você mantêm algum contato com os integrantes da banda? Muitos fãs pensam que existe uma "briga" entre vocês, tudo acabou normal e sem ressentimentos? Edu Ribeiro: Não, não mantenho. Saí com ressentimentos, mas não guardo mais mágoa deles. Desejo toda sorte do mundo pra eles.
Seu novo trabalho frente à banda, "Edu Ribeiro & Cativeiro", está conquistando um grande público. Qual é o segredo para esse sucesso? Edu Ribeiro: Está? E cadê essa galera?(risos). O segredo é a sinceridade e honestidade. Sempre.
Suas canções falam muito de amor, como anda o seu coração? Você está namorando atualmente? Edu Ribeiro: Meu coração está agora está sozinho, fazendo somente um "tum". Não, não estou namorando.
Você busca inspiração em alguma pessoa especial, para compor suas músicas? Edu Ribeiro: Não. Na verdade, qualquer coisa pode me inspirar, desde um beijo até um fim de tarde em Maresias. Desde de que toque meu coração de verdade, qualquer coisa pode servir de inspiração pra mim.
Já viveu algum romance com alguma fã? Como foi essa experiência? Edu Ribeiro: (risos) essa pula... Tá bom, eu respondo: não nos tempos de forró, porque eu namorava.Mas faz tempo que eu estou solteiro. Então, é claro que já rolou de ficar. Só posso dizer que foi bom (risos). Mais nada...
Muitas vezes você tem sido visto no KVA.Qual sua opinião sobre a casa? Edu Ribeiro: Eu gosto do KVA. Tem uma galera bonita, legal e a fim de se divertir. E está sempre cheio. E festa boa pra mim, é festa cheia. Quer melhor que isso?
Fale um pouco sobre seu novo trabalho musical: Edu Ribeiro: O meu disco é a mistura do reggae roots com MPB, com melodias e harmonias mais bem elaboradas do que eu já pude criar um dia.Tem canções que são de protesto, que falam de natureza e que falam de amor, que são as vertentes do reggae no sentido das composições. Estou gravando uma canção de Djavan, meu ídolo maior. E tem também algumas participações especiais, só que eu não posso falar agora: aguardem...
O que você acha da divulgação do Reggae e do Forró na internet? Edu Ribeiro: Felizmente, é feita por gente que trabalha sério, mas ainda falta conquistar alguns espaços. O que se tem hoje, é feito por pessoas que gostam dos dois ritmos, mas é preciso alcançar outros espaços. Há lugares onde as barreiras já caíram, mas ainda há um certo preconceito na mídia seja por associarem à maconha e às drogas ou por ser um ritmo regional. Mas no geral, quem faz, faz muito bem feito.
Se você fosse convidado para fazer uma apresentação com o Circuladô de Fulô, à pedido do público , você aceitaria? Edu Ribeiro: Não.
Quais são os novos projetos? Edu Ribeiro: Ver o disco pronto. Depois o clipe... Gosto de dar um passo de cada vez, sem pressa.
Você tem algum sonho musical que ainda não realizou? Edu Ribeiro: Tocar com Djavan. O dia que isso acontecer posso morrer feliz (risos)
Deixe um recado para os seus fãs que sempre curtiram seu trabalho antes no forró e hoje em dia no reggae: Edu Ribeiro: Um abraço à todos, e podem aguardar um bom disco: quem conseguiu entender e gostar do que compus antes, vai gostar deste disco.
Espaço livre para comentários, agradecimentos e divulgação: Edu Ribeiro: Obrigado à todos pelo apoio que me deram e que continuam me apoiando, tanto o público como a mídia, seja de reggae ou não. Um abraço à todos!
Fonte: Almir Surforeggae
'Edu Ribeiro'
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