19/11/2003
As 12 Tribos de Israel!
 
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PERÍODO BÍBLICO


A Bíblia hebraica - que, à exceção de alguns livros, coincide essencialmente com o Antigo Testamento cristão -- narra os fatos fundamentais da história do povo judeu, a partir do momento transcendental de sua eleição e da aliança com Deus. Os judeus dividem sua Bíblia em três partes: a Lei (Torá), os Profetas (Neviim) e os Hagiógrafos (Ketuvim).

Aliança e eleição. O patriarca dos hebreus, Abraão, morava na cidade de Ur, na Caldéia, junto à foz do Eufrates, no século XX antes da era cristã. De lá, partiu para o norte, com seu pai, e recebeu a ordem de Deus: "Deixa teu país, tua parentela e a casa de teu pai, para o país que te mostrarei. Eu farei de ti um grande povo, eu te abençoarei, engrandecerei teu nome; sê tu uma bênção!" (Gn 12:1-2).

Após a chegada de Abraão à terra de Canaã (mais recentemente conhecida como Palestina, para os judeus Terra de Israel, e onde hoje se localizam o Estado de Israel e a Jordânia), Iavé estabeleceu com ele uma aliança: "À tua posteridade darei esta terra, do rio do Egito até o grande rio, o rio Eufrates" (Gn 15:18). E acrescentou: "Eu multiplicarei grandemente a tua descendência, de tal modo que não se poderá contá-la" (Gn 16:10). Como sinal dessa aliança lhe ordenou: "Que todos os vossos machos sejam circuncidados" (Gn 17:10).

Abraão, seu filho Isaac e seu neto Jacó constituem a linha patriarcal de referência do povo judeu, fiel à aliança divina. Jacó recebeu do Senhor um novo nome, Israel, e de seus 12 filhos originaram-se as 12 tribos do povo judeu, os descendentes de Israel, ou, como se chamavam, os "filhos de Israel" (Bene Israel).


Patriarca Abraão


Êxodo e estabelecimento em Canaã. A segunda etapa decisiva da história do povo judeu começou com sua libertação da escravidão no Egito (século XIII a.C.), onde se haviam estabelecido na época da grande seca. Moisés foi o líder que, por ordem de Iavé, conduziu a marcha de quarenta anos através do deserto para voltar a conquistar a terra de Canaã.

Durante a travessia do deserto, Moisés fixou a lei judaica, cujo núcleo foram os Dez Mandamentos, gravados nas tábuas recebidas de Deus no monte Sinai, que abarcavam as crenças, a moral, os rituais e a organização civil do povo. Essa lei, a Torá - também chamada lei de Moisés, ou lei mosaica --, está contida no Pentateuco (Chumash), os cinco livros que constituem a primeira parte da Bíblia, e viria a ser a fonte de coerência e unidade do povo judeu e, todos os tempos e lugares.

Segundo a tradição, ainda nos tempos de Moisés surgiu a lei oral, que se transmitiu dessa forma ao longo de gerações e só foi registrada por escrito muitos séculos depois. Uma vez estabelecidos em Canaã, a Terra Prometida, cada tribo em seu próprio território, os hebreus sofreram a influência do paganismo e os ataques de filisteus e moabitas.

Surgiram então os juízes, como Débora e Sansão, que lideraram o povo em épocas de crise, na luta contra os inimigos e na condução de um modo de vida adequado às leis da aliança. Entretanto, fez-se necessária a reunificação das 12 tribos, e Saul foi ungido rei no século XI a.C. Davi, seu sucessor, conquistou Jerusalém, transformou-a em capital do reino e para lá levou a Arca Sagrada, símbolo da aliança com Deus. Salomão, filho de Davi, construiu o primeiro templo, em Jerusalém.

Com sua morte, o reino foi novamente dividido: Israel, no norte, formado por dez tribos, assimilou elementos heréticos no culto e logo sucumbiu, invadido pelos assírios. Sua população foi deportada, e as dez tribos desapareceram desde então da história judaica (várias hipóteses, fantasiosas ou não, têm associado etnias contemporâneas à descendência dessas tribos). O reino de Judá, no sul, centrou-se em Jerusalém e manteve-se fiel às tradições. Os judeus de hoje descendem principalmente dos habitantes de Judá.

Nessa época de decadência religiosa, política e econômica surgiram os grandes profetas de Israel -- Elias, Amós, Isaías -- que exortaram o povo a retornar à fé tradicional. A visão da história como instrumento de Deus, que faz cair a desgraça sobre o povo judeu como castigo pelo descumprimento da aliança, foi em parte obra dos profetas.



Os filhos de Jacó com Léa foram Rubem , Simeão , Levi , Issacar e Zabulon ; e pela criada de Léa Zelpha , Gad e Aser que eram legalmente considerados de acordo com o costume do tempo como filhos de Léa. Os filhos de Jacó por Raquel foram José e Benjamin, pela criada de Raquel de nome Bala, Dan e Nephtali.

A Tribo de José é encontrada na maioria das listas e a classificação de duas tribos nomeadas depois de seus dois filhos Epraim e Manassés. As Tribos de Israel nos tempos de Moisés. A pedido de Deus foi realizado um censo dos filhos de Israel , envolvendo o número de famílias , de casas e de varões acima de vinte anos que pudessem ir à guerra. O pedido foi feito a Moisés. Foi solicitado também que os princípes das tribos se unissem a Moisés e Aarão. Os doze príncipes eram:

 Elisur (tribo de Rúben)
Salamiel (tribo de Simeão)
Naasson (tribo de Judá)
Natanael (tribo de Issacar)
Eliab (tribo de Zabulon)
Elisama (tribo de Efraim, filho de José)
Gamaliel (tribo de Manassés, filho de José)
Abidan (tribo de Benjamin)
Aiezer (tribo de Dan), Fegiel (tribo de Aser)
Eliasaf (tribo de Gad)
Aíra (tribo de Neftali)

Exílio e restauração. No início do século VI a.C., o rei babilônio Nabucodonosor destruiu o templo, saqueou Jerusalém e deportou sua população para a Babilônia. Este novo exílio espiritual uniu o "restante de Israel" sob a prédica do profeta Ezequiel, dando início a uma restauração religiosa que preparou uma outra, de caráter político.

A conquista da Babilônia por Ciro, rei dos medos e dos persas, permitiu aos hebreus retornar à Terra Prometida, no ano 538 a.C., e reconstruir o templo de Jerusalém, em 515 a.C. Grande parte do povo, no entanto, continuou espalhado do Egito à Índia, como numa prefiguração da posterior diáspora (dispersão). Essa restauração religiosa e política é considerada por alguns autores como a verdadeira origem da unidade espiritual do povo judeu.

Seu grande artífice foi Esdras, sacerdote dos judeus da Babilônia, que foi enviado pelo rei persa Artaxerxes II a Jerusalém para controlar a observância da lei mosaica, reconhecida, em seu caráter civil, para os judeus. Esdras fez renovar a aliança com Iavé mediante a leitura da lei para o povo durante sete dias (e, de maneira constante, duas vezes por semana).
Também renovou o culto no novo templo, embora continuasse o ensino nas sinagogas locais, e alentou a esperança, pregada pelos profetas, na vinda de um messias que instauraria o reino de Deus. Greetings and Love!


Fonte: St.Croix Band








 
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