Bombástico! Não há outro adjetivo que defina melhor o show desta metralhadora de hits, o Cidade Negra. Lazão, Bino Farias e Toni Garrido fizeram em São Paulo a apresentação da "turnê sustentável", que começou de fato na cidade natal dos integrantes, o Rio de Janeiro.
  A casa de eventos HSBC Hall, antigo Tom Brasil, se mostrou "comportada" em seu layout repleto de mesas e cadeiras. Todos sentados, pelo menos inicialmente. Nas suas mesas os biocopos com a marca da ONG Salve o Planeta Azul (www.salveoplanetaazul.com.br), além de outros conceitos sustentáveis que iam desde a iluminação do espetáculo até a própria roupa dos músicos.
 
 O SHOW  Sem atrasos, o Cidade Negra chega com tudo com a nova música "Hei, Afro!", onde o palco é um lindo espetáculo de luzes com um telão mega colorido nas cores do reggae. Realmente uma estrutura à altura da importância do ritmo e da banda que já contribuiu muito no cenário nacional e internacional.
 
   (A presença de palco de Toni Garrido)
 
  Na sequência, a canção “Diamantes” e um destaque especial para “Ninguém Pode Duvidar de Jah” (veja vídeo abaixo), belíssima composição presente no novo disco “Hei, Afro!”, que aliás merece muito ser analisado com cuidado. Mixado na Jamaica, o álbum traz uma sonoridade moderna e absurdamente definida e harmonizada entre os vocais, instrumentos e efeitos. Um verdadeiro brinde ao reggae nacional.
 
  (“Ninguém pode Duvidar de Jah” gravada ao vivo no Estância Alto da Serra em 2012)
 
 
 HORA DE LEVANTAR  Entre mesas e cadeiras, o público foi se animando e levantando-se para dançar. Para aqueles que ainda tinham dúvidas se faziam o mesmo ou não, a banda manda a sequência incrível dos hits “Girassol” e “Pensamento”. 
  Em seguida a canção “Salve o Planeta Azul” – com uma melodia em escaleta (instrumento imortalizado por Augustus Pablo) - e “Onde você Mora?”, canção que fez todos cantarem em uma só voz envoltos em uma versão dub com uma atmosfera incrível. 
 
   (Bino Farias pesando no baixo)
 
  Divulgando o lançamento de “Hei, Afro!”, a banda executa em sequência a grooveada “Só pra Detonar” e “Sozinho Demais”. Partindo pro clima total de festa, o Cidade Negra manda “Sábado à Noite” e “Querem meu Sangue”, versão brasileira de Nando Reis para o sucesso de Jimmy Cliff, “The Harder They Come”.
  Logo depois, Toni Garrido manda um recado para “bons entendedores” sobre as atuais discussões político-religiosas no Brasil, oficialmente Estado Laico, mas que pouco aplica este secularismo. Para “tocar nesta ferida”, a banda manda a bem-humorada “Ignorious Man”.
 
 HSBC VIRA FESTA  O Toni Garrido nem precisou pedir. Foi tocar “A Sombra da Maldade” para que os últimos mortais deixassem suas cadeiras para entrar na maravilhosa vibe do reggae que tomava a casa. Claro que o Cidade Negra não ia deixar a peteca cair, e abalam as estruturas do HSBC com “Eu Fui, Voltei”, que abriu uma base DUB para um trecho de “Liberdade pra Dentro da Cabeça” – sucesso do Natiruts – “Podes Crer”, e um dos maiores sucessos da carreira, “Firmamento”, que a banda aproveitou a melodia para encaixar a pedrada “Police and Thieves” de Junior Murvin.
 
   (Precisão na Voz e Bateria de Lazão)
 
  Já com aquele clima de “encerramento”, Toni chama a clássica “Doutor”, onde engatam uma sequência de “Stir it Up” de Bob Marley, uma versão de “Somewhere Over the Rainbow” e por fim mais um lançamento do "Hei, Afro!", "Mole de Amor", fechando assim o set principal.
 
 BIS, CLARO!  Foi Bino Farias tirar o baixo dos ombros para que os desesperados pedidos de BIS começassem a ecoar, e o Cidade Negra não economizou na emoção. Toni Garrido disse que muito do que o Cidade Negra sente com todo este carinho do público e a satisfação de fazer música por todos estes anos, estava nesta canção: “A Estrada”. “Você não sabe o quanto eu caminhei... pra chegar até aqui!” - foi de arrepiar.
  Na sequência, Toni fala sobre o Rio de Janeiro carinhosamente como um irmão mais novo de São Paulo, e complementa com uma frase que introduziu a pancada “Paiol de Pólvora”:
 
   São Paulo e Rio de Janeiro batem o mesmo coração dolorido...”
 
   (Toni e os metais afiados do Cidade Negra)
  Bastante provocativa e militante, Toni contagia a galera com sua mensagem e encerra com o toque: 
 
   O Jardim Angela e o Jardim Paulista são o mesmo jardim... têm que entender!” - uma alusão a dois bairros paulistas com realidades sociais extremamente distintas.
  Para fechar a linda noite de reggae, Toni Garrido atende a pedidos da plateia e leva trechos de “Johnny B Goode”, “Tempo Perdido” do Legião Urbana e “Is This Love” de Bob Marley. Fique atento à agenda da banda e não perca a chance de curtir este verdadeiro SHOW. Vida longa ao Cidade Negra! Bless!
 
  Fotos por: Taiz Dering (taizdering.carbonmade.com)
	   Fonte: Rangel Surforeggae
 
  	  
    
    
       
	   
            	
  'Cidade Negra'
  
				
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