20/12/2003
Más notícias para a música jamaicana. O mercado fonográfico sentindo as punhaladas da pirataria!
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A música Jamaicana poderia estar em alta, com Shaggy, Sean Paul e Beenie Man vendendo muito. Porém, o mercado e conseqüentemente a música estão sucumbindo com o mal causado pela pirataria. A Tuff Gong é um dos que mais tem sofrido, diz Norman Bryan, gerente.

Os dois lançamentos da gravadora desse ano que tiveram mais investimento foram boicotados pela pirataria. “Nós tínhamos milhares de CDs prontos para serem distribuídos, mas eles continuaram em grande parte no depósito, pois todos já tinham o produto pirata”. Norman se refere ao novo disco de Sizzla, “Da Real Thing” e da coletânea “50 Cent’s Get Rich, Die Trying”. De acordo com Delroy Morrison, Gerente de Vendas da Dynamic Sounds, uma das maiores gravadoras da ilha, a companhia teve que reduzir drasticamente a distribuição de títulos de diversos produtores/selos que existem a décadas. “Nós não estamos aceitando novos trabalhos dos produtores. Estamos funcionando apenas como fabricantes e vendendo a pequenos distribuidores. A algum tempo atrás nós fabricávamos e distribuíamos tudo que era produzido”, explica Morrison.

O gerente geral da Sonic Sounds, Jason Lee está disposto a mudar a situação. A alguns anos atrás, Lee reuniu os produtores e responsáveis pelos selos, num projeto de proteção da música local contra a pirataria, apoiado pelo Ministro do Comércio na ocasião. No entanto, não foi obtido muito sucesso, pois todos sentiram que o governo apenas estava se intrometendo nos negócios para aplicar mais impostos. Agora Jason diz que os produtores, distribuidores e selos estão afundando, enquanto a pirataria se fortalece. “Quando tivemos a chance de lidar com o problema, não tivemos apoio suficiente para o nosso esforço. Agora todos estão sentindo os efeitos”, comenta Lee falando ainda da conseqüente demissão de muitos funcionários.

Atualmente, a única força que tem conseguido combater pelo menos de leve a pirataria na Jamaica é a “Polícia de Investigação ao Crime Organizado”, que tem tentado controlar a pirataria não só de produtos musicais, mas todos materiais com direitos autorais. A polícia é liderada pelo Inspetor Winston Lindo, e de acordo com os distribuidores de música, se não fosso pelo esforço deles, as coisas estariam ainda pior.

Apreensões em grande escala têm sido feitas na zona Rural Jamaicana, que distribui todo o material ilegal em Kingston, St. Catherine, St. James, entre outros pólos da ilha. O Inspetor Winston Lindo confirmou que a atividade do seu grupo levou as companhias fonográficas a ter melhorias sensíveis nas vendas esse ano, e as perspectivas para 2004 são ainda melhores.

A pirataria é o pior inimigo do Reggae, e uma pesquisa feita pela Microsoft recentemente, concluiu que a grande disseminação de Gravadores de CD e DVD, estão diretamente relacionadas com o número de cds que uma pessoa compra. Por outro lado, os consumidores dizem que o problema é o preço dos CDs, e que a criatividade dos músicos caiu muito ultimamente, muitas vezes não compensando o investimento em um CD original.

Derrick Harriot, famoso cantor Jamaicano, que tem grande parte dos seus sucessos em LPs e Compactos, e que atualmente tem uma loja, admite que se não há criatividade tanto do lado da produção do disco, como do vendedor, simplesmente a pirataria vence a guerra.

“A alguns anos atrás eu vendi 300 cópias do álbum “Millenium” do Bounty Killer em 2 dias. Esse ano, a maior encomenda que fiz foram 50 cds do Elephant Man, “Good 2 Go”, que até hoje tem muitas peças encalhadas aqui no estoque.” Ele ainda diz que enquanto tem um cd a ser vendido por 9 dólares, os piratas não só selecionam as melhores músicas de uma série de cds, colocam em um disco e podem vender a menos de 3 dólares, com lucros exorbitantes. “Eu não vendo nem metade do que eles vendem nas ruas”, ele diz. De acordo com uma pesquisa, no ano de 2002 a indústria da Pirataria faturou 4,6 bilhões de dólares.

A Jamaica, por ser um dos maiores celeiros musicais do mundo absorve grande parte desse prejuízo. A pirataria consiste em infringir as leis de direitos autorais em escala comercial. Para a industria Fonográfica, existem 3 categorias:

 Pirataria Simples: Duplicação de uma gravação original para ganho comercial, sem o consentimento do detentor dos direitos autorais. Geralmente os que infringem a lei nessa categoria são compilações feitas pelos próprios piratas.

 Falsificados: São copiados o mais fielmente possível e vendidos como originais muitas vezes: os “Bootlegs”: Gravações não autorizadas de performance ao vivo, que são reproduzidas e vendidas sem a permissão do artista, compositor ou gravadora. Muitos definem pirataria como liberdade de acesso à informação. Mas e a pessoa que trabalhou, que tocou, o produtor que pagou músicos para gravação, a gravadora que pagou às fábricas, e toda a promoção, divulgação? A pessoa que vende as cópias ilegais anula todo esse trabalho, sem pagar imposto nem taxa alguma, usando apenas para si.

MAIS INFORMAÇÕES


 Fonte Original: JamaicaObserver


Fonte: Rafael Surforeggae





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